terça-feira, 5 de julho de 2011
Íntegro
Este episódio resta evidente a integridade e o desapego do presidente Itamar a pequenez na política. Que descanse em paz!
Espontaneidade
Destaco aqui um artigo do ex-deputado Raul Jungman sobre o ex-presidente Itamar Franco, na qual o mesmo se preocupa com um problema existente em um posto de saúde de nossa Caicó, ei-lo:
REUNIÃO DO ENTÃO PRESIDENTE ITAMAR FRANCO COM SEU MINISTRO DO PLANEJAMENTO SOBRE O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO
E o posto médico de Caicó?” Ainda hoje acho que deu pra notar a minha cara de absoluto espanto, sentado ali à mesa do Presidente da República, pela primeira vez na vida. Caicó?! O meu chefe e Ministro do Planejamento, eu era seu secretário executivo, me olhava entre inquisitorial e aflito. Caicó?!, ecoei. Fica no Rio Grande do Norte?
O Presidente Itamar Franco não se mexeu. À nossa frente, dois enormes calhamaços com o OGU, o Orçamento Geral da União, com seus bilhões de reais, os juros da dívida pública, a Previdência, a saúde e a educação do Brasil. Em resumo, tudo que o governo iria arrecadar e gastar país afora em uma ano! E o Presidente nos pergunta justo sobre um posto de saúde... em Caicó? Se ao menos fosse um hospital, pensei aflito.
Grave, o Presidente tornou a cobrar. “Sim, Sr. Secretário, Caicó, no Rio Grande do Norte, eu prometi ao povo de lá que faria o posto de saúde e ele tem que estar ai”. Caicó teve o seu posto de Saúde, claro. E eu comecei a conhecer a atenção do Presidente aos detalhes, que compunha a sua personalidade, formal, reservada e dada a gestos ora largos, ora de brava e intransigente defesa dos seus pontos de vista.
Esse périplo final, exclusivamente mineiro, talvez traduza a mágoa de quem se deu tanto e, ao seu juízo, não teve o devido reconhecimento dos seus pares e da opinião pública. É pacífico, porém, que o presidente Itamar Franco será lembrado com carinho por todos e com o respeito devido aos que, na vida pública, serviram o pais, sem dele servirem-se jamais.
* Texto escrito por Raul Jungmann ex-deputado federal, ex-ministro do governo FHC, presidente do PPS pernambucano e ex-secretário-geral do Ministério do Planejamento do governo Itamar Franco
REUNIÃO DO ENTÃO PRESIDENTE ITAMAR FRANCO COM SEU MINISTRO DO PLANEJAMENTO SOBRE O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO
E o posto médico de Caicó?” Ainda hoje acho que deu pra notar a minha cara de absoluto espanto, sentado ali à mesa do Presidente da República, pela primeira vez na vida. Caicó?! O meu chefe e Ministro do Planejamento, eu era seu secretário executivo, me olhava entre inquisitorial e aflito. Caicó?!, ecoei. Fica no Rio Grande do Norte?
O Presidente Itamar Franco não se mexeu. À nossa frente, dois enormes calhamaços com o OGU, o Orçamento Geral da União, com seus bilhões de reais, os juros da dívida pública, a Previdência, a saúde e a educação do Brasil. Em resumo, tudo que o governo iria arrecadar e gastar país afora em uma ano! E o Presidente nos pergunta justo sobre um posto de saúde... em Caicó? Se ao menos fosse um hospital, pensei aflito.
Grave, o Presidente tornou a cobrar. “Sim, Sr. Secretário, Caicó, no Rio Grande do Norte, eu prometi ao povo de lá que faria o posto de saúde e ele tem que estar ai”. Caicó teve o seu posto de Saúde, claro. E eu comecei a conhecer a atenção do Presidente aos detalhes, que compunha a sua personalidade, formal, reservada e dada a gestos ora largos, ora de brava e intransigente defesa dos seus pontos de vista.
Esse périplo final, exclusivamente mineiro, talvez traduza a mágoa de quem se deu tanto e, ao seu juízo, não teve o devido reconhecimento dos seus pares e da opinião pública. É pacífico, porém, que o presidente Itamar Franco será lembrado com carinho por todos e com o respeito devido aos que, na vida pública, serviram o pais, sem dele servirem-se jamais.
* Texto escrito por Raul Jungmann ex-deputado federal, ex-ministro do governo FHC, presidente do PPS pernambucano e ex-secretário-geral do Ministério do Planejamento do governo Itamar Franco
Recorrente II
È evidente que esse fato não tem ligação, no entanto, quando esse tipo de denúncia aparece, lá vem a nossa preocupação com as obras de nossa BR 110. Que coisa!
Recorrente
A maioria das denúncias que pairam sobre o governo federal sucede-se sobre órgãos ligados ao Ministério dos Transportes, independentemente de quem esteja no governo.
Questionamento III
Sacrificar os motoristas não é possível, até porque não temos a pena de morte no país. No entanto, a lei seca existe e cabe as autoridades constituídas zelarem pelo seu devido cumprimento. Entendo que motoristas irresponsáveis que andam nas estradas embriagados e colocando a vida de pessoas em risco devem ser exemplarmente punidos. Para isso, temos a lei seca em pleno vigor. Sacrificá-los seria adotar uma pena de morte oficiosa, não passível de vigir na atual ordem constitucional, pois é uma cláusula pétrea, vale dizer, não poderá ser adotada através de uma emenda constitucional e sim por uma nova constituição. Além do mais, sacrificar uma vida humana seria um ato extremo e retrógrado
Questionamento II
No mesmo questionamento, o mesmo me pergunta se essa medida não poderia ser aplicada aos motoristas que andam embriagados. Pelo que entendi, parece-me que ele se refere ao sacrifício dos motoristas.
Questionamento
Um amigo anônimo me questiona o fato de eu ter dito de que seria preciso até sacrificar os animais a fim de inibir a presença desses nas estradas, diminuindo assim o número de vidas ceifadas pela ação nefasta desses animais e muito mais de seus donos.
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