sábado, 14 de agosto de 2010

Aguerridos II

Vale a pena transcrever o artigo do vice prefeito de Campo Grande, sob o título "para não dizer que não falei das flores do jardim da BR 110".

"Preciso voltar ao tema para reafirmar alguns pontos de vistas 'reordenados' por comentários geralmente postos como 'despretenciosos' e 'isentos'. Mas ao final, mostram-se cheio de interesses e parciais, tal qual fez recentemente Willam Bonner.

Nunca disse que não queria o canteiro de obras em Campo Grande, muito pelo contrário, afirmei nos interessar e disse da nossa luta, em especial do Prefeito Bibi pela sede da empresa. Soube ainda de um empenho especial dedicado também pelo ex prefeito Bebeto.

Entretanto, assumi que é óbvio a dificuldade de se fazer um asfalto no início de Mossoró e colocar o canteiro de obras em Campo Grande. Isto não soa próprio para uma empresa privada que ganha licitação com uma proposta de R$ 6 milhões mais baixo do que o orçamento inicia do DNIT. Por isso preciso separar desejo de realidade.

Engraçado é que ao se comentar a vinda do canteiro para Campo Grande, choviam comentários em Upanema dizendo da fraqueza dos políticos de lá, agora a situação se inverte. As duas afirmativas são injustas. Não tenho dúvidas de dizer que esta BR 110só sairá, antes de tudo, pela vigilância e luta dos políticos e das sociedades locais. Digo, de Campo Grande e Upanema.

Por um certo tempo a BR 110 ficou fora da agenda das grandes lideranças estaduais e fomos nós, prefeitos, vices prefeitos, sociedade e vereadores quem não deixou o tema ser esquecido. Lembro das inúmeras ações desenvolvidas por Jorge Luiz, de dezenas de reuniões de vereadores das duas cidades pautando o assunto, de abaixo assinada que conduzi nas cidades da região, de audiências que tive com o Ministro, das audiências dos prefeitos e ex prefeitos. Cito Bibi, Bebeto, Salomão, Maristela e até Flávio José de Florânia. Entretanto, é moda falar mal de políticos. Mas neste caso é injusto.

Mas eu usei a metáfora do canteiro e do jardim para dizer de flores que ainda não nasceram, digo, do asfalto ainda não iniciado, se quer concluso. As flores serão regadas por todos nós unidos e vigilantes. De nada adianta levar ao extremo uma briga com Upanema, contrariando o óbvio para fazer fita para a torcida. Temos nomes fortes do nosso lado, e é correto citá-los: Lula, Fátima, João Maia, Henrique, Sandra, o Governador Iberê e tantos outros. Mas a cobrança pela agilidade deve continuar e será feita por nós.


Comparar Neymar e Dunga é agir como o comentarista Neto da Band. Basta saber que Neymar é atacante e Dunga foi um volante importante na história do nosso futebol, capitão do tetra, exemplo de garra. O Dunga treinador também não pode se comparar ao Neymar jogador. Embora afeito ao novo velho jeito brasileiro de jogar futebol, não sou daqueles que cospem nos caídos e afirmam "eu não disse!". Prefiro os que lutam, ao seu modo, mas lutam.


'Treino é treino e jogo é jogo'. Somos merecedores de críticas e a classe política precisa da coragem de nossa sociedade para de maneira cidadã exigir nosso melhor. Entretanto, é desconhecer história de um futebol vitorioso esquecer que se a BR 110 está perto de sair, antes de tudo, é porque os 'jogadores locais' suaram as camisas e levaram a seleção para a final da copa. Já ganhar ou perder é parte do esporte."

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Didil (me permita chamá-lo assim, para nunca esquecer nossa infância).

Reforço suas palavras em relação a Caramuru (conheço-o bem , pois trabalhamos vários anos juntos). Sei perfeitamente da sua defesa e do seu amor pela sua terra, mas sei também da tua coerência e visão justa em relação a nossa região.
Nesse momento é importante que as buscas municipais não atrapalhem um sonho que está próximo de ser realizado. Cada cidadão, cada liderança e cada município tem o direito de fazer a campanha que acha justa para suas conquistas, mas é importante perceber o limite para não interferir no sonho maior.
A marca registrada de tudo qe aconteceu de favoráel para que esta BR seja construída, tem sido a união e é importante preservar esta marca até o final.

Zé Wilson